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Neste estudo, vamos destacar:

  • A doença e morte de Lázaro.
  • A declaração de Jesus como a ressurreição e a vida.
  • O choro de Jesus diante do sofrimento humano.
  • A ressurreição de Lázaro após quatro dias.
  • A reação dos judeus: fé em Jesus e a conspiração para matá-lo.
  • A profecia involuntária de Caifás sobre a morte de Jesus.

Introdução

O capítulo 11 do Evangelho de João nos conduz ao sétimo e mais impressionante sinal de Jesus: a ressurreição de Lázaro. Mais do que um milagre físico, esse evento revela a autoridade do Messias sobre a morte e a confirmação de Sua identidade como o Filho de Deus. O texto mostra como Jesus, mesmo conhecendo o desfecho, participa do sofrimento humano, chorando com aqueles que sofrem.

Neste capítulo, vemos também a tensão crescente entre Jesus e os líderes religiosos, que passam a conspirar abertamente para matá-lo. João 11 nos convida a crer que a vida eterna começa agora, pela fé, e que Jesus é a única fonte de verdadeira esperança diante da morte.

Tema central:

  • Jesus é a ressurreição e a vida. Quem crê nEle vence a morte e experimenta a vida eterna, aqui e agora.
  • A fé no Messias nos conduz da tristeza à esperança, da morte à vida, do luto à glória de Deus.

Principais personagens:

  • Jesus, o Messias, que revela ser a ressurreição e a vida.
  • Lázaro, amigo de Jesus, morto há quatro dias e ressuscitado.
  • Marta e Maria, irmãs de Lázaro, que expressam fé e dor diante da perda.
  • Os discípulos, que acompanham Jesus até Betânia, mesmo com risco de morte.
  • Os judeus, divididos entre os que creram e os que denunciaram Jesus.
  • Os fariseus e sacerdotes, que conspiram para matar Jesus.
  • Caifás, o sumo sacerdote, que profetiza sem saber a respeito da morte redentora do Messias.

Lições principais:

  • A demora de Deus nunca é descuido, mas parte de um plano maior para revelar Sua glória.
  • Jesus sente nossa dor. Ele chora com os que choram, mesmo sabendo que trará consolo.
  • A fé verdadeira reconhece que Jesus é a vida, mesmo quando tudo parece perdido.
  • Não há limite para o poder de Deus: até o que já cheira mal pode ser restaurado.
  • O milagre não convence a todos. Muitos creram, mas outros rejeitaram e conspiraram contra Jesus.
  • Deus usa até mesmo os planos perversos dos homens para cumprir Seus propósitos eternos.
  • Crer em Jesus é ter acesso à vida que vence a morte e começa já nesta vida.

Principais versículos:

  • João 11:4 – “Essa enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.”
  • João 11:25 – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”
  • João 11:35 – “Jesus chorou.”
  • João 11:40 – “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”
  • João 11:43 – “Lázaro, vem para fora!”
  • João 11:50 – “Não compreendeis que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação?”


A Doença e Morte de Lázaro (João 11:1-16)

1Havia um homem chamado Lázaro. Ele era de Betânia, do povoado de Maria e de Marta, a sua irmã. Aconteceu que Lázaro ficou doente. 2Maria, a irmã dele, era a mesma que derramara perfume sobre o Senhor e lhe enxugara os pés com os cabelos. 3Então, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus:

― Senhor, aquele a quem amas está doente.

4Ao ouvir isso, Jesus disse:

― Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela.

5Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro. 6No entanto, quando ouviu falar que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava.

7Depois, disse aos seus discípulos:

― Vamos voltar para a Judeia.

8Os discípulos disseram:

― Rabi, há pouco os judeus tentaram apedrejar‑te, e mesmo assim vais voltar para lá?

9Jesus respondeu:

― O dia não tem doze horas? Quem anda de dia não tropeça, pois vê a luz deste mundo. 10Quem anda de noite tropeça, pois nele não há luz.

11Depois de dizer isso, prosseguiu, dizendo‑lhes:

― Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá‑lo.

12Os seus discípulos responderam:

― Senhor, se ele dorme, vai melhorar.

13Jesus se referia à morte de Lázaro, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono.

14Por isso lhes disse claramente:

― Lázaro morreu, 15e para o bem de vocês estou contente por não ter estado lá, para que vocês creiam. Contudo, vamos até ele.

16Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos outros discípulos:

― Vamos também para morrer com ele.

Comentários:

Quando Lázaro adoeceu, suas irmãs Maria e Marta enviaram um recado a Jesus, confiando que Ele viria rapidamente para curá-lo. No entanto, Jesus, ao receber a notícia, permanece onde está por mais dois dias. Essa aparente demora não é negligência, mas parte de um plano maior: “Essa enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v.4). Jesus explica aos discípulos que a situação de Lázaro se tornaria uma oportunidade para que a fé deles fosse fortalecida. Ao dizer: “Lázaro morreu, e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que creiais” (v.15), Ele mostra que há propósitos espirituais mais elevados do que apenas o alívio imediato do sofrimento.

Essa decisão de não agir imediatamente ensina que, mesmo quando parece que Deus está demorando, Ele está conduzindo tudo para Sua glória e para o crescimento da nossa fé. O poder de Deus se manifestaria de forma mais completa, ressuscitando alguém que já estava morto há quatro dias, uma evidência incontestável da autoridade divina de Jesus.

Jesus ainda não havia chegado a Betânia, mas já estava preparando os corações para crer que, mesmo na morte, Ele continua sendo o Senhor da vida. A fé, nesse contexto, não é apenas confiar que Jesus pode curar, mas crer que Ele pode trazer vida onde há morte física, espiritual ou emocional.


Jesus, a Ressurreição e a Vida (João 11:17-27)

17Ao chegar, Jesus soube que Lázaro já estava no sepulcro havia quatro dias. 18Betânia distava cerca de quinze estádios de Jerusalém, 19e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para confortá‑las pela perda do irmão. 20Quando Marta ouviu que Jesus estava chegando, foi encontrar‑se com ele, mas Maria ficou em casa.

21Marta disse a Jesus:

― Senhor, se estivesses aqui, o meu irmão não teria morrido. 22Todavia, sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires.

23Jesus lhe disse:

― O seu irmão vai ressuscitar.

24Marta respondeu:

― Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia.

25Jesus lhe disse:

― Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; 26e todo aquele que vive e crê em mim jamais morrerá eternamente. Você crê nisso?

27Ela lhe respondeu:

― Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.

Comentário:

Havia uma crença popular entre os judeus de que, após o terceiro dia da morte, já não seria possível ressuscitar o falecido, pois o corpo começava a se decompor naturalmente. Esse conceito reforçava a ideia de que, passados três dias, a morte era definitiva, e qualquer esperança de retorno à vida se tornava impossível. Temos exemplos na Bíblia de pessoas que foram ressuscitadas por Elias (1 Reis 17:17-24), Eliseu (2 Reis 4:17-37) e Jesus (Lucas 8:41-42; 49-56 e Lucas 7:11-17). Também sabemos que, nos tempos atuais, médicos conseguiram reanimar pacientes considerados clinicamente mortos por minutos ou até poucas horas. No entanto, não há nenhum registro, dentro ou fora da Bíblia, de alguém que tenha voltado à vida após quatro dias de morte, já em estado de decomposição, como foi o caso de Lázaro.

Esse pano de fundo ajuda a compreender o milagre realizado por Jesus. Embora a crença dos três dias esteja registrada de forma mais clara no Talmude da Babilônia (Berachot 18b e Semachot 8:1), compilado cerca de 400 anos após a morte de Jesus, é provável que ideias semelhantes já circulassem no pensamento popular judaico no tempo de Jesus.

Ao chegar em Betânia apenas no quarto dia após a morte de Lázaro, Jesus desafia completamente essa noção de morte definitiva, demonstrando o poder de Deus de superar até mesmo as barreiras culturais e religiosas que limitavam a esperança de ressurreição. Jesus declara a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (João 11:25). Nessa declaração, Jesus não apenas aponta para o futuro da ressurreição no último dia, como acreditava Marta, mas se revela como a fonte da vida eterna aqui e agora.

A esperança da ressurreição no Antigo Testamento:

A expectativa de renovação após três dias está presente em vários textos da Bíblia Hebraica:

  • Jonas 1:17: Jonas passa três dias no ventre do peixe antes de ser liberto.
  • Gênesis 22:4: Abraão viaja três dias até o local do sacrifício de Isaque.
  • Oseias 6:2: “Ao terceiro dia nos levantará, e viveremos diante dele.”

A ressurreição final apresentada por Daniel:

O profeta Daniel, no último capítulo de seu livro, menciona a ressurreição dos mortos no fim dos tempos. Em Daniel 12:2, está escrito: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno.” Esse conceito de ressurreição está enraizado na esperança judaica. Os judeus, na época de Jesus, acreditavam na ressurreição no “último dia”, como Maria menciona em João 11:24, ao afirmar sua confiança na ressurreição futura de seu irmão Lázaro.

Quando Jesus responde a Maria, dizendo: “Teu irmão ressuscitará” (João 11:23), Ele confirma essa esperança judaica de uma ressurreição no último dia e também revela algo importante. Ao afirmar: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25), Jesus não apenas aponta para a futura ressurreição, mas também se apresenta como a fonte da vida eterna aqui e agora. Quem crê em Jesus, ainda que passe pela morte física, viverá eternamente.

Constituição do ser humano e a vida eterna:

A compreensão bíblica sobre a existência humana é tripla:

  • O Espírito: O espírito é o sopro de vida que vem de Deus. Desde a criação, quando Deus formou o homem do pó da terra e soprou o espírito da vida nele (Gênesis 2:7), entende-se que o espírito humano procede diretamente de Deus.
  • A Alma: A alma é o centro de nossas emoções, pensamentos, e lembranças. Ela é o aspecto da personalidade humana que continua existindo após a morte física, aguardando a ressurreição, e por meio de nossas lembranças, pensamentos e ações, seremos julgados no último dia.
  • O Corpo Mortal: Feito de carne, sangue e ossos, o corpo humano é formado a partir dos elementos da terra, como descrito em Gênesis 2:7, quando Deus formou Adão do pó. É o aspecto físico de nossa existência e, após a morte, retorna ao pó, enquanto a alma e o espírito aguardam a ressurreição ou o julgamento.

Ressurreição e corpo glorificado:

Em 1 Coríntios 15, Paulo explica o mistério da ressurreição:

Paulo ensina que, assim como recebemos um corpo natural, feito da terra, Deus nos dará um corpo espiritual na ressurreição. Esse corpo ressuscitado será incorruptível e eterno, diferente do corpo mortal que temos agora. Essa transformação é essencial para compreender a promessa de Jesus sobre a vida eterna: aqueles que creem no Messias serão transformados e participarão da vida eterna com Deus, em um corpo glorificado.

Ao afirmar ser a ressurreição e a vida, Jesus está revelando que a vida eterna começa agora, pela fé, e se cumprirá plenamente na ressurreição futura.

Essa esperança transcende a lógica humana e desafia qualquer limite religioso ou cultural.

Crer em Jesus é ter acesso à vida que vence a morte.


Jesus Chora e a Ressurreição de Lázaro (João 11:28-44)

28Depois de dizer isso, foi para casa, chamou Maria, a sua irmã, à parte e disse‑lhe:

― O Mestre está aqui e está chamando você.

29Ao ouvir isso, Maria levantou‑se depressa e foi ao encontro dele. 30Jesus ainda não tinha entrado no povoado, mas estava no lugar onde Marta o havia encontrado. 31Quando notaram que ela se levantou depressa e saiu, os judeus, que a estavam confortando em casa, seguiram‑na, supondo que ela ia ao sepulcro, para ali chorar. 32Quando Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e o viu, prostrou‑se aos seus pés e disse:

― Senhor, se estivesses aqui, o meu irmão não teria morrido.

33Quando Jesus viu que Maria chorava, bem como os judeus que a acompanhavam, ficou profundamente comovido e perturbou‑se.

34― Onde o colocaram? — perguntou ele.

― Vem e vê, Senhor — responderam.

35Jesus chorou.

36Então, os judeus disseram:

― Vejam como ele o amava!

37Alguns, porém, disseram:

― Ele, que abriu os olhos do cego, não poderia ter impedido que este homem morresse?

Jesus ressuscita Lázaro

38Jesus, outra vez, profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada na entrada.

39― Tirem a pedra — disse ele.

Marta, irmã do falecido, disse:

― Senhor, ele já cheira mal, pois está ali há quatro dias.

40Jesus lhe disse:

― Não lhe falei que, se você crer, verá a glória de Deus?

41Então, tiraram a pedra. Jesus olhou para cima e disse:

― Pai, eu te agradeço porque me ouviste. 42Eu sei que sempre me ouves, mas disse isso por causa do povo que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste.

43Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz:

― Lázaro, venha para fora!

44Aquele que havia morrido saiu com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto em um pano.

Jesus lhes disse:

― Tirem as faixas dele e deixem‑no ir.

Comentário:

Ao ver o sofrimento de Marta, Maria e dos judeus que choravam pela morte de Lázaro, Jesus se comoveu profundamente e chorou (João 11:35). Este é o versículo mais curto, e um dos mais significativos da Bíblia. O choro de Jesus revela sua plena humanidade e empatia. Ainda que soubesse que Lázaro seria ressuscitado, Jesus sentiu o peso do sofrimento humano diante da morte e o impacto emocional da separação, ainda que temporária, entre aqueles que se amam.

Lázaro já estava sepultado havia quatro dias, um detalhe extremamente significativo no contexto da tradição judaica, que considerava impossível a ressurreição após esse período. Ao chegar ao túmulo, Jesus convida os presentes a removerem a pedra, apesar da objeção de Marta quanto ao odor do corpo. Em seguida, Ele ora ao Pai, agradecendo por ouvi-Lo e declarando que aquele milagre serviria para que todos cressem que Ele fora enviado por Deus.

Então, Jesus clama em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” (João 11:43). Lázaro sai do túmulo, ainda envolto em faixas, sinal de que estava preso pelos laços da morte. Jesus ordena que o desamarrem, libertando-o não apenas fisicamente, mas também simbolicamente, dos grilhões da morte.

Esse milagre extraordinário revela que Jesus é o Senhor sobre a vida e a morte, e que o poder de Deus é capaz de restaurar o que parecia perdido para sempre. A ressurreição de Lázaro aponta para a ressurreição final, mas também para a obra diária de Jesus em trazer vida onde só havia desespero.


A Reação dos Judeus: Fé e Hostilidade Crescente (João 11:45-57)

45Muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria, vendo o que Jesus fizera, creram nele. 46No entanto, alguns deles foram contar aos fariseus o que Jesus tinha feito. 47Então, os chefes dos sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio.

― O que estamos fazendo? — perguntaram. — Aí está esse homem realizando muitos sinais milagrosos. 48Se o deixarmos, todos crerão nele. Então, os romanos virão e tomarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.

49No entanto, um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse:

― Vocês não sabem nada! 50Não percebem que é melhor que um homem morra pelo povo e que não pereça toda a nação.

51Ele não disse isso de si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, 52e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni‑los em um só povo. 53Assim, daquele dia em diante, resolveram matá‑lo.

54Por essa razão, Jesus não andava mais publicamente entre os judeus. Em vez disso, retirou‑se para uma região próxima do deserto, para um povoado chamado Efraim, onde ficou com os seus discípulos.

55Ao se aproximar a Páscoa judaica, muitos foram daquela região a Jerusalém a fim de participar das purificações cerimoniais antes da Páscoa. 56Continuavam procurando Jesus e, no templo, perguntavam uns aos outros:

― O que vocês acham? Será que ele virá à festa?

57Os chefes dos sacerdotes e os fariseus, porém, tinham ordenado que, se alguém soubesse onde Jesus estava, o denunciasse, para que pudessem prendê‑lo.

Comentário:

Após a ressurreição de Lázaro, muitos judeus que estavam presentes e testemunharam o milagre passaram a crer em Jesus. Eles ficaram maravilhados com o poder que Ele demonstrou sobre a morte, e a notícia se espalhou rapidamente. No entanto, alguns relataram o acontecimento aos fariseus, o que despertou grande preocupação entre os líderes religiosos.

Os principais sacerdotes e fariseus começaram a temer que a crescente popularidade de Jesus colocasse em risco sua posição e autoridade diante do povo. Temiam que, se Jesus continuasse realizando sinais tão poderosos, o povo o seguiria em massa, e isso poderia provocar uma reação dos romanos, que resultaria na destruição do Templo e da nação judaica. Para proteger sua influência e evitar o que julgavam ser uma crise política iminente, os líderes religiosos começaram a tramar a morte de Jesus.

Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, se levantou com uma proposta direta: “Vocês não percebem que é melhor que um homem morra pelo povo, do que a nação toda pereça?” (João 11:50). Embora sua fala tivesse um tom político, o evangelho mostra que, sem perceber, Caifás estava profetizando. Sua declaração antecipava o verdadeiro propósito da morte de Jesus: Ele morreria não apenas pela nação de Israel, mas também para reunir todos os filhos de Deus espalhados pelo mundo.

Esse trecho revela a escalada da oposição a Jesus, motivada por ciúmes, medo e preservação do poder. Ao mesmo tempo, mostra como Deus, mesmo por trás das conspirações humanas, estava conduzindo soberanamente o plano de redenção por meio da morte e ressurreição de Seu Filho.


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